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Alergias Alimentares

Alergias Alimentares

A disponibilização de refeições saudáveis aos nossos jovens tem sido uma preocupação crescente do Ministério da Educação e Ciência (MEC). Neste sentido, a Direção-Geral da Educação (DGE) tem vindo a elaborar documentos orientadores no âmbito da oferta alimentar em meio escolar, nomeadamente para os bufetes e para os refeitórios. Recentemente, foi criado o Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável no seio da Direção-Geral da Saúde (DGS) com o objetivo de contribuir para uma melhoria da oferta alimentar e da escolha acertada de alimentos por parte dos cidadãos.

Tendo em conta estes objetivos comuns, foram emitidos pela DGE diferentes documentos que orientem as escolas no sentido de fornecer géneros alimentícios que promovam a saúde da comunidade escolar. No entanto, esta preocupação em disponibilizar refeições nutricionalmente equilibradas e de acordo com os preceitos de higiene e segurança alimentar deixaram de ser suficientes.

O número crescente de crianças e jovens com alergias e intolerâncias alimentares fez com que a DGE, em parceria com a DGS e em colaboração com Faculdades, Instituições e Sociedades Científicas na área da saúde, da nutrição e da alergologia, elaborasse este referencial que pretende apoiar as escolas na resposta às necessidades específicas de alguns alunos, minimizando os riscos de reação alérgica.

Para prevenir a ocorrência de uma reação alérgica é necessária a restrição, não só de todos os alimentos diretamente responsáveis pela alergia, mas também daqueles que poderão conter o alergénio na sua composição. É essencial conhecer quais são os ingredientes que compõem uma receita ou preparação culinária, mesmo quando a presença do alimento alergénico em questão não é evidente.

É fundamental sensibilizar para a leitura e interpretação de rótulos alimentares, no sentido de identificar alergénios potencialmente escondidos. Os alimentos processados incluem muitas vezes alergénios escondidos, que podem não ser evidentes pela sua designação na rotulagem.

Às escolas e seus responsáveis, bem como às empresas que fornecem refeições, cabe a tarefa de adotar os preceitos definidos neste documento, tendo especial atenção à listagem de alimentos a excluír e os cuidados a ter a fim de evitar a contaminação cruzada.