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Portugal responde a apelo da OMS para prevenir Ébola na Guiné-Bissau

Portugal responde a apelo da OMS no apoio à Guiné Bissau

Portugal vai enviar mais quatro especialistas para ajudar a detetar e prevenir o vírus Ébola na Guiné-Bissau, respondendo a um pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS) e reforçando a equipa portuguesa que se encontra naquele país.

O apelo da OMS surge após a deteção de cinco novos casos de Ébola num município do norte da Guiné-Conacri que faz fronteira com a Guiné-Bissau. O último relatório sobre Ébola divulgado pela OMS dava conta que a semana passada foi aquela em que se registou o maior número total de casos confirmados de Ébola ao longo de um mês, com 35 casos notificados na Guiné-Conacri e Serra Leoa.

Tendo em conta "o risco de importação de infeções nos países atualmente não afetados", a OMS decidiu enviar uma equipa de especialistas com o objetivo de reforçar a segurança da saúde nas comunidades fronteiriças. Esta equipa irá também apoiar o Ministério da Saúde da Guiné-Bissau no reforço da vigilância epidemiológica e envolvimento da comunidade para deteção e gestão de eventuais casos.

Desde março, a equipa multidisciplinar portuguesa constituída por especialistas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), e Direção-Geral da Saúde tem desenvolvido um programa de formação a técnicos de saúde da Guiné-Bissau nas áreas laboratorial e de emergência médica. O laboratório móvel que foi disponibilizado pelo Estado Português para ajudar no diagnóstico de várias doenças já se encontra apto a processar amostras suspeitas de vírus Ébola.