Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente

Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente

Notícias

22 de junho de 2015
Estratégia Integrada para as Doenças Raras 2015-2020
O Despacho nº 2129-B/2015, de 26 de fevereiro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 41, de 27 de fevereiro, aprovou a Estratégia Integrada para as Doenças Raras 2015-2020.

Sistemas de triagem aplicáveis a grávidas e crianças em serviços de urgência

A Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente reforça a necessidade de continuar a assegurar que a triagem pediátrica se realiza na área específica de uma Urgência Pediátrica e com recurso a sistemas de triagem que devem ter em conta a especificidade da criança, como estipulado no Despacho nº 10319/2014, de 25 de julho (Art. 12º nº 2) e no Despacho nº 3762/2015, de 25 de março.
Quer a versão 2, publicada em 2005, quer mesmo a versão 3, de 2013, do Sistema de Triagem de Manchester, continuam a não ter a maior parte dos desenvolvimentos considerados necessários para poderem ser consideradas como modelo nacional de triagem pediátrico. Continuam, assim, a não poderem ser consideradas alternativas ao sistema Canadian Paediatric Triage and Acuity Scale (CPTAS).
Esta conclusão da Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente é sustentada também na informação transmitida pelos atuais utilizadores, pela Sociedade de Urgência e Emergência Pediátrica e pelas publicações internacionais mais recentes sobre o tema (Validity of the Manchester Triage System in Paediatric Emergency Care. Emerg Med J 2006;23:906–910; Revisions to the Canadian Triage and Acuity Scale Paediatric Guidelines (PaedCTAS). CJEM 2008;10(3); Safety of a modification of the triage level for febrile children 6 to 36 months old using the Paediatric Canadian Triage and Acuity Scale. CJEM 2008;10(1); Manchester triage system in paediatric emergency care: prospective observational study. BMJ 2008;337:e1501; Performance of the Canadian Triage and Acuity Scale for Children: A Multicenter Database Study.Ann Emerg Med. 2012; e Improving the Manchester Triage System for Pediatric Emergency Care: An International Multicenter Study. PLOS ONE. 2014(9):e83267).
De salientar que uma das maiores limitações reconhecidas no Sistema de Triagem de Manchester é a classificação da criança com febre, precisamente um dos motivos mais frequentes de observação de crianças em serviços de urgência.
Neste sentido, solicitamos que se mantenha a recomendação do Grupo Técnico para a Recomendação de um Modelo Nacional de Triagem Pediátrica: “O sistema Canadian Paediatric Triage and Acuity Scale (CPTAS) reúne o maior número de características que permitem a este Grupo Técnico recomendá-lo como modelo nacional de triagem pediátrica. Esta recomendação poderá ser reponderada no futuro com o previsível desenvolvimento do Sistema de Triagem Manchester (MTS) na área pediátrica em que evidencia menor desempenho.

Questionário> Medicamentos - Formulações infantis

Inquérito de 3 páginas, disponível para resposta online até dia 27 de junho de 2010. Destina-se a pediatras.
No âmbito das atribuições da Sociedade Portuguesa de Pediatria e da Comissão Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, é solicitada a colaboração dos profissionais no preenchimento de um inquérito sobre fármacos pediátricos.
O objetivo consiste em sustentar e fundamentar iniciativas e contactos com as instituições competentes que conduzam à disponibilidade de fármacos pediátricos inexistentes em Portugal e ainda à comparticipação em alimentos/medicamentos, suplementos nutricionais ou outros produtos essenciais a crianças e jovens com doenças crónicas diversas, contribuindo para melhorar a qualidade de vida dos doentes e suas famílias.
O inquérito tem três páginas e estará disponível para resposta online até dia 27 de Junho, às 24 horas.
Dos resultados será feito um resumo, divulgado por correio eletrónico a quem expressar essa vontade.
A identificação e os contactos, embora opcionais, são úteis para eventuais esclarecimentos complementares.

Colabore: