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Bioética e Vacinação Infantil em discussão no Pavilhão do Conhecimento

Bioética e Vacinação Infantil em discussão no Pavilhão do Conhecimento

A Bioética e a Vacinação Infantil vão estar em debate hoje, dia 28 de abril, pelas 19h30, no Pavilhão do Conhecimento. São oradores convidados Filipe Almeida, da Universidade do Porto e Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, Graça Freitas, Subdiretora-Geral da Saúde, e Virgínia Calado, Universidade do Minho.

A transmissão de muitas doenças graves pode ser substancialmente limitada se parte considerável da população estiver vacinada. Esta protecção beneficia mesmo os poucos indivíduos não vacinados ou aqueles para quem a vacinação não resulta. Os planos públicos de vacinação (como o Programa Nacional de Vacinação português, que celebrou recentemente 50 anos) baseiam-se neste princípio, dito da imunidade de grupo. E é este mesmo princípio que enquadra as decisões e controvérsias sobre eficácia, segurança e ética da vacinação.

Daqui decorre a premissa da prestação dos melhores cuidados de saúde disponíveis ao maior número de pessoas possível. Mas isto pressupõe também a avaliação de custos, benefícios e riscos da prevenção de doenças em comparação com o tratamento; e o dever de prestar informação transparente sobre estas opções.

A esta ideia contrapõe-se a resistência à vacinação, que tanto pode contemplar vacinas específicas em situações específicas (por exemplo, a do vírus papiloma humano para raparigas pré-púberes) como referir à vacinação infantil em geral. Que razões culturais, religiosas ou filosóficas estão por trás desta recusa? Deverá esta situação ser encarada com um direito individual? Em que condições pode ser exercido? E com que possíveis consequências?

Esta iniciativa integra as Conversas Ciência Conhecimento (Dia C) organizadas em parceria com o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, que decorre até Novembro na última quinta-feira do mês.

A entrada é gratuita mediante inscrição prévia em  www.cienciaviva.pt.