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Interrupções da Gravidez por opção da mulher registam redução nos últimos dez anos

Interrupções da Gravidez por opção da mulher registam redução nos últimos dez anos

O número de Interrupções da Gravidez (IG) por opção da mulher tem diminuído de forma consistente desde 2011, tendo-se registado 11640 IG em 2021. 

De acordo com o Relatório de Análise Preliminar dos Registos das Interrupções da Gravidez (2018-2021), que a Direção-Geral da Saúde (DGS) publica hoje (dia 3 de junho), a IG por opção da mulher até às 10 semanas de gestação continua a ser o principal motivo de IG em todas as idades, sendo o segundo motivo mais representado a IG associada a grave doença ou malformação congénita do nasciturno. 

A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a registar a maior percentagem de interrupções, que têm sido realizadas dentro dos tempos previstos na legislação. O tempo médio de espera para realizar uma IG por opção da mulher ronda os 6,4 dias (com uma mediana de 5 dias) e a idade gestacional mediana manteve-se nas 7 semanas. 

O procedimento mais utilizado de IG por opção da mulher continuou a ser o medicamentoso e, nas unidades de saúde privadas, o método cirúrgico.  

A idade mediana da mulher manteve-se nos 28 anos.