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6 de fevereiro de 2019 - Dia da Tolerância Zero à mutilação Genital Feminina
A Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não-Discriminação 2018-2030 – Portugal + Igual assume como uma das suas orientações o combate às práticas tradicionais nefastas, nomeadamente a mutilação genital feminina (MGF). Prevê para esse fim medidas específicas, no âmbito do Plano de Ação para a Prevenção e o Combate à Violência contra as Mulheres e à Violência Doméstica 2018-2021.
Neste dia a Direcção-Geral da Saúde vem associar-se a todos e todas que continuam ativamente a trabalhar para a eliminação desta prática.
Associa-se, também, a todas as mulheres e meninas submetidas à MGF que vivem em Portugal. Estas mulheres procuram os cuidados de saúde pelas mais variadas razões. O facto de terem passado por este acontecimento é central na forma como vivenciam os seus relacionamentos afetivos, a sua intimidade e a sua vida em geral. Os profissionais de saúde devem saber como abordar este tema, porque as mulheres já submetidas à MGF podem não falar espontaneamente sobre o assunto. E esta questão é importante na abordagem clínica, em particular nas áreas da saúde mental, saúde sexual e saúde reprodutiva.
Produzido com o propósito de fornecer matéria de reflexão para profissionais e demais interessados no tema, o Relatório “Mutilação Genital Feminina - Análise dos casos registados na PDS/RSE- PP 2014 – 2017” disponibiliza dados importantes que contribuem para melhorar a caracterização e o conhecimento sobre esta prática (mutilação genital/corte). Fornece ainda outros dados relevantes a ela associados, como seja a morbilidade relacionada com as diversas complicações.
Relatório elaborado pela Divisão de Saúde Sexual, Reprodutiva, Infantil e Juvenil com a análise dos casos de Mutilação Genital Feminina (MGF) introduzidos (registados) no “Registo de Saúde Eletrónico - Portal do Profissional” (RSE- PP)