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Apresentação dos relatórios de rastreios e recursos oncológicos 2021

Apresentação dos relatórios de rastreios e recursos oncológicos 2021

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, assinalou a 3 de fevereiro de 2023 o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, com uma sessão comemorativa onde foram apresentados os relatórios de “Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos organizados de base populacional 2021” e de “Recursos do SNS em Oncologia 2021”.

Durante a sessão, que decorreu no Infarmed, o Subdiretor-Geral da Saúde, Rui Portugal, referiu que “conhecer, vigiar e intervir na doença oncológica é uma prioridade em Saúde para Portugal. No país estimam-se cerca de 60.000 novos casos de doença oncológica anualmente. Este número é cerca de dois terços dos nascimentos”.

Rui Portugal salientou as elevadas taxas de sobrevivência em Portugal, acima da média da União Europeia, em vários tipos de cancro. E lembrou ser importante "intervir nos determinantes desta doença" e nos "ganhos em saúde para os doentes".

Os dados agora revelados mostram que o número de utentes convidados a participar nos programas de rastreio oncológico de base populacional (cancro da mama, do colo do útero, e do cólon e reto) registou um aumento expressivo em 2022, em Portugal. No rastreio do cancro da mama já foi ultrapassada a meta europeia para 2025 de 90% de cobertura, tendo sido convidadas 98% das mulheres elegíveis.

Os “Novos Rastreios Oncológicos de Base Populacional” (Cancro do Pulmão, Cancro do Estômago e Cancro da Próstata), preconizados na nova recomendação europeia emitida pelo Conselho da União Europeia em dezembro de 2022, em alinhamento com o Europe´s Beating Cancer Plan, foram também outros dos temas da sessão, moderada pela jornalista Paula Rebelo, da RTP, e pelo Diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da DGS, Dr. José Dinis. Peritos de cada uma dessas patologias e representantes de associações de doentes estiveram, igualmente, presentes, assim como a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, representada pelo Vogal Francisco Goiana da Silva, e a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB).

No encerramento da sessão, a Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, sublinhou que “um dos grandes desafios é a sustentabilidade do tratamento [do cancro]”. Disse ainda que “a avaliação dos rastreios é extraordinariamente importante: usar rastreios onde eles devem ser aplicados”.

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