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Aumento da capacidade de testagem é prioritário

Aumento da capacidade de testagem é prioritário

O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou esta quinta-feira que Portugal vai aumentar de forma “significativa” a sua capacidade de testagem, tanto no Serviço Nacional de Saúde (SNS), como no privado, considerando decisivo que para uma resposta rápida a casos suspeitos de COVID-19. 

A informação foi avançada hoje por António Costa no final do Conselho de Ministros, onde apresentou as medidas que vão ser aplicadas a partir de 15 de setembro, dia em que Portugal continental vai entrar em situação de contingência para fazer face à pandemia de COVID-19. 

O aumento da capacidade de testagem tem sido uma das maiores prioridades de Portugal e continuará a sê-lo até ao final do ano. “Só assim poderemos verificar a existência de novos casos, e detetar e isolar pessoas infetadas”, disse o Primeiro-Ministro, sublinhando que Portugal só está atrás da Dinamarca, do Reino Unido, do Chipre e da Lituânia em número de testes por milhões de habitantes. 

Portugal já superou a barreira de dois milhões de testes e António Costa salientou que no dia 8 de setembro foi estabelecido um novo máximo, com 20527 testes realizados. 

Este valor vai ao encontro do esforço que tem vindo a ser feito para aumentar a capacidade de testagem do País e que, de acordo com o Primeiro-Ministro, atingirá os 21 mil testes por dia através dos investimentos previstos nas próximas semanas pelo Programa de Estabilização Económica e Social. O número mais do que duplica a capacidade inicial verificada de 10 mil testes por dia. 

António Costa sublinhou também a importância do trabalho em rede com a academia e com laboratórios privados, destacando que neste momento há já 102 laboratórios privados acreditados para a realização de testes quando em abril eram apenas 50. 

Na ocasião, o Primeiro-Ministro adiantou também que está a ser concluído um protocolo com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e com o Instituto de Medicina Molecular que vai permitir aumentar ainda mais a capacidade de testagem. 

“Isto é decisivo: temos de ter a capacidade de assim que houver caso suspeito, testá-lo, ter uma resposta rápida, e determinar o universo de contactos sem que isso conduza à paralisação de uma turma inteira, de uma escola inteira, de uma empresa inteira”, justificou o governante.