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Confiança na vacinação “é fruto de um trabalho de mais de 50 anos na área”

Confiança na vacinação “é fruto de um trabalho de mais de 50 anos na área”

A “enorme complexidade” da operação de vacinação contra a COVID-19 em curso não afetou a confiança dos portugueses nas vacinas, salientou a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas. Durante a audição na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia e do processo de recuperação económica e social, que decorreu no dia 17 de junho, referiu “estudos muito recentes que continuam a apontar Portugal como um país que deposita muita confiança na sua vacinação”. 

Graça Freitas afirmou que esta segurança “é fruto de um trabalho de mais de 50 anos na área da vacinação”. Segundo notícia da agência Lusa, sintetizou que será feito “tudo para honrar essa confiança e para manter o programa com elevados padrões de qualidade”. 

Na mesma audição, o coordenador da Comissão Técnica de Vacinação Contra a COVID-19 da Direção-Geral da Saúde (DGS) e Diretor do Departamento da Qualidade em Saúde da DGS, Válter Fonseca, enalteceu o ritmo da vacinação. “Portugal tem feito um excelente caminho em termos de cobertura vacinal da população, cumprindo os objetivos e os indicadores definidos pela União Europeia”. 

“Temos, felizmente, a possibilidade de contar com a aquisição de doses de vacinas que permitem vacinar toda a população, mesmo com estas restrições em prol da segurança, e, por isso, estamos convictos que o plano será um plano de sucesso e que alcançará os indicadores que nos permitem também monitorizar o alcance da proteção da população”, considerou Válter Fonseca. 

O responsável recordou que o plano decorre já há cerca de seis meses e tem correspondido aos objetivos traçados, nomeadamente a “redução da pressão sobre o sistema de saúde, a proteção das populações mais vulneráveis e o controlo da transmissão” do vírus. 

Válter Fonseca destacou o caráter dinâmico do plano, garantindo que, para que este seja um sucesso, estão a ser acompanhadas permanentemente “a disponibilidade de vacinas, a situação epidemiológica e a garantia de uma vacinação segura para a proteção máxima da população”.