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A Direção-Geral da Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge apresentaram esta semana o relatório anual sobre a situação da infeção por vírus da imunodeficiência humana (VIH) em Portugal 2020/1.

 
Durante a sessão de abertura, a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, destacou dados que "devem orgulhar-nos do percurso trilhado e do trabalho feito. Mesmo em períodos difíceis, Portugal continua a fazer um caminho consistente para o cumprimento dos objetivos de prevenção, diagnóstico e tratamento da infeção por VIH, com vista à sua eliminação enquanto problema de saúde pública".

Durante a abertura, partilhada com o Presidente do Conselho Diretivo do INSA, Fernando de Almeida, Graça Freitas focou, ainda, a necessidade imperiosa de uma abordagem focada nas desigualdades, para garantir que 95% das pessoas em risco de contrair a infeção tenham acesso a programas preventivos, 95 % das que vivem com infeção por VIH conheçam o seu estatuto serológico e que, destas, 95% estejam em tratamento.
 
O documento que contém os dados da situação epidemiológica relativos a 2020 e 2021, mas também um balanço das intervenções relativas à prevenção e controlo da epidemia por VIH e as principais linhas estratégicas futuras, foi apresentado por Joana Bettencourt, da DGS, e Helena Cortes Martins, do INSA.
 
A Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, que encerrou esta sessão, anunciou ainda o alargamento da profilaxia pré-exposição (PrEP) ao vírus VIH aos centros de saúde e a organizações de base comunitária no próximo ano, um dos objetivos preconizados pelo Programa Nacional para as infeções sexualmente transmissíveis e VIH da DGS.