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Direção-Geral da Saúde apresentou o novo Plano Nacional para a segurança dos doentes

Direção-Geral da Saúde apresentou o novo Plano Nacional para a segurança dos doentes

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Departamento da Qualidade na Saúde, apresentou os pilares, objetivos e ações do Plano Nacional para a segurança dos doentes 2021-2026 no dia 17 de setembro, que coincide com o Dia Mundial da Segurança do Doente. 

O novo plano tem como objetivo primordial que a prestação de cuidados de saúde seja segura e de qualidade em todo o sistema de saúde e, em particular, no Serviço Nacional de Saúde. Para a sua elaboração foram estabelecidas parcerias com a academia, com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa e a Escola Nacional de Saúde Pública. Este plano resulta da análise feita aos resultados do plano anterior, mas também da consulta a profissionais de saúde envolvidos nas Comissões de Qualidade e Segurança, a peritos nacionais e internacionais, e da mais recente evidência científica. 

Assente em cinco pilares - cultura de segurança, liderança e governança, comunicação, prevenção e gestão de incidentes de segurança e realização de práticas seguras em ambientes seguros – este plano prevê, por exemplo, que as unidades de saúde implementem planos de formação para os seus profissionais desenvolverem práticas seguras e evitem incidentes, na sua maioria evitáveis. 

O diretor do Departamento da Qualidade na Saúde da DGS, Válter Fonseca, que apresentou o plano, destaca a aposta no envolvimento de todos os cidadãos neste desígnio, “não só dos profissionais e dos doentes, mas também dos cuidadores, das famílias e da sociedade civil”. As metas deste plano serão alvo de contratualização pelas unidades de saúde, sejam elas hospitais ou unidades dos cuidados de saúde primários, aspeto que não estava previsto no plano anterior, mas que será um incentivo adicional às práticas seguras. 

No entanto, as metas deste plano não se circunscrevem às unidades prestadores de cuidados de saúde, mas também à telessaúde e ao domicílio dos doentes. 

De realçar também a meta de redução das infeções associadas aos cuidados de saúde e do consumo de antibióticos, conjuntamente com o PPCIRA. 

O plano está alinhado com o repto lançado pela Organização Mundial da Saúde a todos os Estados membros, para que coloquem a segurança do doente como uma prioridade nas políticas de saúde. 

Pode rever a conferência aqui