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Epidemia por COVID-19 com tendência de descida em Portugal

Epidemia por COVID-19 com tendência de descida em Portugal

A epidemia de COVID-19 verifica já uma tendência de descida em Portugal. De acordo com André Peralta Santos, Diretor do Serviço de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde (DGS) “atingiu-se a incidência máxima cumulativa por via de notificação no dia 25 de novembro, havendo já uma tendência de descida, que esperemos que seja consolidada nos próximos dias”, afirmou durante a reunião de hoje (3 de dezembro) no Infarmed. 

Apesar de ter havido um agravamento na semana de 22 de novembro, na semana de 29 “já houve um desagravamento em vários municípios, nomeadamente na região Norte, que apesar de manter incidências elevadas, tem já um desagravamento. Na região de Lisboa e Vale do Tejo também se verifica uma variação decrescente, o que são boas notícias”, referiu, durante a sessão de balanço das medidas tomadas e de análise da evolução da doença. 

O Alentejo e os Açores, pelo contrário, ainda registam aumento da sua incidência. 

Durante a apresentação destacou-se também o facto de o decréscimo se estar a refletir em todas as faixas etárias.  

André Peralta Santos realçou uma boa e uma má notícia: “A boa notícia é que o grupo de 60/70 anos e 70/80 anos estão relativamente protegidos em relação aos outros grupos etários. No entanto, o grupo de mais de 80 anos é um grupo que tem maior dependência, maior intensidade de contactos e, por isso, tem ainda uma incidência mais alta”. Quanto às hospitalizações, salientou que que apesar de o país já ter “passado o pico da incidência, ainda não há um pico claro nos internamentos”, que é esperado em breve.