Histórico de Destaques

A hipertensão arterial afeta cerca de 36% da população adulta e está associada a diversas doenças e situações clínicas, entre elas o Acidente Vascular Cerebral (AVC) que é, em Portugal, umas das principais causas de morte e de incapacidade. Entre os principais fatores de risco para a mortalidade prematura encontramos o consumo alimentar inadequado e, particularmente, o consumo excessivo de sal (cloreto de sódio), que em Portugal é quase o dobro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

Apesar do sal em excesso e da alimentação inadequada começarem a ser reconhecidos como determinantes centrais da nossa qualidade de vida, são ainda poucos os profissionais de saúde e os cidadãos que sabem que, além do sódio, outro mineral presente na nossa alimentação, o potássio, pode exercer um efeito compensatório de proteção cardiovascular. Dado que quanto maior a desproporção entre a ingestão destes dois sais minerais, maior o risco de sofrer um evento cardiovascular, é importante saber como aumentar o consumo de potássio e reduzir o consumo de sódio.

O Manual “A importância do potássio e da alimentação na regulação da pressão arterial” agora lançado resulta de uma produção conjunta do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável e do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares da Direção-Geral da Saúde e contou com a participação de diversos especialistas, nomeadamente da Direção-Geral da Saúde, da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto e da Universidade Nova de Lisboa.

Este manual apresenta informações sobre o papel do potássio na nossa saúde. Através de exemplos práticos, ensina a aumentar de forma equilibrada o potássio na nossa alimentação. Chama também a atenção para o padrão alimentar mediterrânico, a tradicional “Dieta Mediterrânica”, que pelas suas características e alimentos (como por exemplo como feijão, grão, favas, ervilhas, nêsperas, damascos, espinafres ou amêndoas), pode ajudar a uma melhor ingestão de potássio. Ou seja, sensibiliza para a utilização deste modo de comer tradicional na prevenção da doença cardiovascular e, em particular, na possibilidade de podermos juntar prazer e tradição à mesa ajudando a prevenir de um dos principais problemas de saúde em Portugal.

Para mais informações consulte aqui o Manual.