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O sarampo e a rubéola mantêm-se eliminados em Portugal

O sarampo e a rubéola mantêm-se eliminados em Portugal

Portugal obteve o estatuto de eliminação do sarampo e da rubéola relativo a 2017, de acordo com a última avaliação anual efetuada pela Comissão Regional de Verificação da Eliminação do Sarampo e da Rubéola da Região Europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em 2015, Portugal obteve pela primeira vez este estatuto, o qual tem vindo a manter ao longo dos anos. Para tal, necessita de cumprir critérios rigorosos definidos pela OMS.
A existência de elevadas coberturas vacinais contra o sarampo e a rubéola, bem como, a resposta atempada e célere dos serviços de saúde a eventuais casos de sarampo e rubéola sustentam a eliminação do sarampo e da rubéola em Portugal.

Na sequência do crescente número de casos de sarampo registados na Região Europeia da OMS em 2016 e início de 2017, o sarampo ressurgiu em Portugal em fevereiro de 2017, levando a dois surtos com um total de 27 casos confirmados em duas regiões de saúde, entre fevereiro e maio de 2017 e ainda a dois casos isolados importados.

A forte aposta no Programa Nacional de Eliminação do Sarampo e no Programa Nacional de Vacinação coordenados pela Direção-Geral da Saúde e a articulação com os serviços de saúde foram essenciais para o rápido controlo dos surtos ocorridos em Portugal em 2017 e fundamentais para a manutenção do estatuto de eliminação do sarampo e da rubéola.

Em 2018, até à data foram confirmados 114 casos de sarampo em Portugal (três surtos e dois casos isolados), todos associados à importação da doença.  

Para manter este estatuto em Portugal é fundamental que todos cumpram a vacinação de acordo com o preconizado no Programa Nacional de Vacinação.