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Portugal apresenta “maior homogeneidade e agravamento da incidência”

Portugal apresenta “maior homogeneidade e agravamento da incidência”

O Diretor de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde (DGS), André Peralta Santos, disse esta terça-feira que a situação atual no país é de “maior homogeneidade e de agravamento da incidência”, quando comparada com o pico da segunda fase.

Na sessão de apresentação sobre a “Situação epidemiológica da COVID-19 em Portugal”, na reunião do Infarmed, André Peralta fez um ponto de situação da pandemia em Portugal.

Segundo o diretor da DSIA, a maioria do território tem agora uma incidência superior a 480 casos de COVID-19 por 100.000 habitantes.

Na última reunião do Infarmed, lembrou, o país apresentava uma “uma situação epidemiológica com uma tendência decrescente”, que se manteve até muito perto do Natal.

Nesta fase, prosseguiu, o que se observa é “um agravamento generalizado da situação epidemiológica, com áreas com incidência extremamente elevada superior a 960 casos por 100 mil habitantes dispersas um pouco por todo por todo o território, e com grande parte do território com incidências superiores a 480 casos por 100 mil habitantes”.

Em comparação com “o pico da segunda fase da epidemia é uma situação de maior homogeneidade e de agravamento da incidência”. Várias áreas do país mais do que duplicaram a incidência neste período em análise, muitas com um aumento muito acentuado, sendo “raras as áreas do país onde houve um decréscimo da incidência”.