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Prevenção da Violência - DGS apresenta modelo de resposta nacional a comitiva da Estónia

Prevenção da Violência - DGS apresenta modelo de resposta nacional a comitiva da Estónia

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida (PNPVCV), recebeu a 6 e 7 de junho uma comitiva intersetorial da Estónia, associada ao projeto Advancing Rights of Estonian Victims (AREV), financiado pela Comissão Europeia.  

A iniciativa teve como principal objetivo conhecer a abordagem do Serviço Nacional de Saúde português na área da prevenção da violência, incluindo o modelo de funcionamento do PNPVCV, protocolos de atuação e sistemas de informação.  

A delegação que veio a Portugal contou com elementos do Departamento de Polícia Criminal do Ministério da Justiça da Estónia (coordenação do projeto) e da Victim Support Europe (entidade dinamizadora). 

Na sessão de abertura, Rui Portugal, Subdiretor-Geral da Saúde, descreveu a colaboração entre Portugal e Estónia como decisiva para colocar o tema da violência na agenda política europeia.  

Durante a visita foram realizadas reuniões técnicas, em que se debateu o papel essencial dos cuidados de saúde primários e hospitalares no rastreio e deteção de situações de violência - sobretudo junto de vítimas particularmente vulneráveis (nomeadamente crianças). Destas reuniões saiu reforçada a importância de uma abordagem preventiva, holística e sistémica ao fenómeno da violência em todo o ciclo vital, enquanto problema de saúde pública e de direitos humanos.   

A comitiva teve ainda oportunidade de realizar uma visita in loco, conhecendo a atuação do Núcleo de Apoio às Crianças e Jovens em Risco do Agrupamento de Centros de Saúde Almada-Seixal e da Equipa de Prevenção da Violência em Adultos do Hospital Garcia da Orta, que integram a rede nacional de equipas especializadas no SNS - a quem compete a sensibilização, formação, consultadoria e articulação com a rede local.  

Para além da partilha de experiências, a iniciativa representou igualmente mais uma oportunidade de reconhecimento do modelo de respostas implementado no SNS, considerado como exemplo de boas práticas pela OMS-Região Europa, Instituto Europeu para a Igualdade de Género e, mais recentemente, pela Comissão Europeia.  



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