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Portugal é o 8.º país mais preparado para combater a obesidade

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Portugal é o 8.º país mais preparado para combater a obesidade, de acordo com o ranking  World Obesity Atlas 2023, da World Obesity Federation, que analisa 183 países. O resultado deve-se ao conjunto de medidas de promoção da saúde que tem sido desenvolvido e que a Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável, destaca hoje, Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade.

Portugal surge em 8.º lugar no ranking, que mede a preparação para combater a obesidade, sendo superado pela Suíça, Finlândia, Noruega, Islândia, Suécia, França e Reino Unido e destacando-se face aos países do Sul da Europa com poder económico semelhante. 

O bom resultado de Portugal é, entre outros aspetos, explicado pelo facto de terem sido aplicadas várias medidas na área da promoção da saúde, nomeadamente da alimentação saudável e da atividade física. São exemplos destas as ações que visam legislar o marketing ou reduzir o sal nos alimentos – como o teor máximo de sal no pão.

Destaca-se, também, a capacidade das unidades de Cuidados de Saúde Primários em identificarem precocemente e darem resposta a patologias associadas à obesidade, como é o caso da diabetes ou das doenças cardiovasculares. A existência de Programas de Saúde Prioritários na DGS (alimentação saudável, atividade física, diabetes, doenças oncológicas e cardiovasculares) teve também um contributo importante para os resultados.

Apesar de a posição no ranking ser encorajadora, este relatório refere algumas projeções preocupantes: em 2035, a percentagem de adultos com obesidade em Portugal será de cerca de 39% - um aumento de 2,8% por ano. Além do impacto direto na saúde dos portugueses, se estas projeções se confirmarem, a despesa da saúde para mitigar problemas causados pela obesidade será equivalente a 2,2% do PIB em 2035.

Além de seguir indicadores da Organização Mundial de Saúde (OMS), o ranking avalia vários parâmetros e medidas colocadas em prática pelos 183 países analisados. Dados como a cobertura e capacidade de resposta dos serviços de saúde e a mortalidade prematura por doenças crónicas são analisados. A estes juntam-se, ainda, as políticas de prevenção desenvolvidas pelos países.