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Recomendações para a saúde no 18º Relatório da Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica

Recomendações para a saúde no 18º Relatório da Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio

A Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica lançou o 18º Relatório dirigindo recomendações às entidades responsáveis pelas áreas da educação, da saúde e da promoção da igualdade de género. O Relatório pretende sensibilizar os jovens em particular e toda a população em geral para a prevenção e combate à violência no namoro, com particular destaque para a violência psicológica, perseguição e o controlo e a violência através das redes sociais. 

No caso analisado de violência doméstica em relação de namoro, é realizada uma reflexão sobre vitimização no masculino e perpetração por elemento do sexo feminino: «O facto de ser o elemento do sexo feminino aquele cujo comportamento era claramente abusivo e de controlo poderá ter contribuído para a sua relativização, a sua compressividade e perceção como aceitável, não sendo entendido como comportamento de risco para um cenário de vitimização mais severa ou mesmo de homicídio, como acabou por suceder». 

A Equipa alerta ainda para, nos quadros de violência doméstica, se considerar a possibilidade de os/as agressores/as que verbalizam o suicídio como estratégia de controlo, com ou sem ideação suicida, virem a cometer o homicídio. 

Enquanto questão de direitos humanos e problema de saúde pública é fundamental o envolvimento de toda a comunidade na prevenção do fenómeno da violência doméstica e no reforço de respostas integradas. Nos diversos serviços de saúde deve ser reforçado o rastreio de situações de violência, de forma a permitir uma deteção precoce e intervenção atempada de contextos familiares de risco. As situações identificadas devem ser sinalizadas aos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco e Equipas de Prevenção da Violência em Adultos. 

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