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Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19 nº 23

Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19 nº 23

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgam o relatório n.º 23 de monitorização da situação epidemiológica da COVID-19. O documento inclui diversos indicadores, nomeadamente a incidência a sete dias e o índice de transmissibilidade (R(t)), nacionais e por região de saúde, entre outros. 

A epidemia de COVID-19 manteve uma incidência elevada, com tendência decrescente. O número de internamentos por COVID-19 e mortalidade específica por COVID-19 apresentam tendência decrescente. Deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica da COVID-19, recomendando-se a manutenção das medidas de proteção individual, a vacinação de reforço e a comunicação frequente destas medidas à população. 

Do presente documento, destacam-se ainda os seguintes pontos: 

  • O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 148 casos, com tendência decrescente a nível nacional. A maioria das regiões de saúde apresentam uma tendência decrescente, exceto as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira;
  • O R(t) apresentou um valor inferior a 1 a nível nacional e em todas as regiões do Continente, o que indica uma tendência decrescente de novos casos;
  • O número de pessoas com COVID-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência decrescente, correspondendo a 15,3% (no período anterior em análise foi de 16,9%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas;
  • A razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,24, indicando uma menor gravidade da infeção, à semelhança do observado desde o início de 2022;
  • A linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser claramente dominante em Portugal, apresentando uma frequência relativa estimada de 94,5% na semana 31 (01/08/2022 a 07/08/2022). Esta linhagem tem revelado uma maior capacidade de transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou pela sua capacidade de evasão à resposta imunitária;
  • A mortalidade específica por COVID-19 (10,3 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência decrescente. A mortalidade por todas as causas encontra-se dentro do esperado para a época do ano, o que indica um possível término do período de excesso de mortalidade que decorria.