Histórico de Destaques

Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19 nº 28

Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19 nº 28

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgam o relatório n.º 28 de monitorização da situação epidemiológica da COVID-19. O documento inclui diversos indicadores, nomeadamente a incidência a sete dias e o índice de transmissibilidade (R(t)), nacionais e por região de saúde, entre outros. 

A epidemia de COVID-19 manteve uma incidência elevada, sugerindo uma possível inversão da tendência, para crescente. O número de internamentos por COVID-19 e a mortalidade específica apresentam uma estabilização. Deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica da COVID-19, recomendando-se a manutenção das medidas de proteção individual, a vacinação de reforço e a comunicação frequente destas medidas à população. 

Do presente documento, destacam-se ainda os seguintes pontos:

  • O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 178 casos, com possível inversão de tendência, para crescente, a nível nacional;
  • O R(t) apresentou um valor superior a 1 a nível nacional e nas regiões Norte, LVT, Alentejo, Algarve, e regiões autónomas o que indica uma tendência crescente de novos casos nestas regiões;
  • O número de pessoas com COVID-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência estável, correspondendo a 10,6% (igual ao período anterior em análise) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas;
  • A razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,25, apresentando uma possível tendência crescente;
  • A linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser claramente dominante em Portugal, apresentando uma frequência relativa estimada de 95% na semana 36 (05/09/2022 a 11/09/2022). Esta linhagem tem revelado uma maior capacidade de transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou pela sua capacidade de evasão à resposta imunitária;
  • No que respeita à mortalidade específica por COVID-19 (7,2 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) observa-se uma possível tendência decrescente. A mortalidade por todas as causas encontra-se dentro do esperado para a época do ano.