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Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19 nº 29

Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19 nº 29

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgam o relatório n.º 29 de monitorização da situação epidemiológica da COVID-19. O documento inclui diversos indicadores, nomeadamente a incidência a sete dias e o índice de transmissibilidade (R(t)), nacionais e por região de saúde, entre outros. 

A epidemia de COVID-19 manteve uma incidência elevada, com tendência crescente. O número de internamentos por COVID-19 e a mortalidade específica apresentam uma estabilização. Deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica da COVID-19, recomendando-se a manutenção das medidas de proteção individual, a vacinação de reforço e a comunicação frequente destas medidas à população. 

Do presente documento, destacam-se ainda os seguintes pontos: 

  • O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 191 casos, com tendência crescente a nível nacional.;
  • O R(t) apresentou um valor superior a 1 a nível nacional e em todas as regiões, o que indica uma tendência crescente de novos casos;
  • O número de pessoas com COVID-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência estável, correspondendo a 10,2% (no período anterior em análise foi de 10,6%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas;
  • A razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,22, apresentando uma estabilização;
  • A linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser claramente dominante em Portugal, apresentando uma frequência relativa estimada de 94% na semana 37 (12/09/2022 a 18/09/2022). Esta linhagem tem revelado uma maior capacidade de transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou pela sua capacidade de evasão à resposta imunitária;
  • No que respeita à mortalidade específica por COVID-19 (7,6 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) observa-se uma estabilização. A mortalidade por todas as causas encontra-se dentro do esperado para a época do ano.