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Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19 n.º 32

Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19 n.º 32

A DGS publica o mais recente relatório da DGS e do INSA, com a monitorização da situação epidemiológica da COVID-19 – relatório n.º 32.

A interpretação dos indicadores apresentados neste relatório deve ter em conta a cessação do estado de alerta, com influência nas medidas de prevenção e controlo implementadas e consequente impacto nos dados recolhidos para vigilância. Dadas estas alterações, os indicadores devem ser apenas comparados com o histórico desde outubro.

No final do período em análise, observou-se um aumento da incidência. Apesar do R(t) apresentar valores inferiores a 1, considera-se que a transmissibilidade esteja a aumentar dada a subida do R(t) observada nos últimos dias. Recorde-se que o decréscimo do R(t) observado no início do mês foi resultado das alterações da resposta à COVID-19 implementadas no início de outubro e não traduziram uma real diminuição do risco de transmissão.

O aumento do número de internamentos nos grupos etários acima dos 60 anos, e nos cuidados intensivos entre os 40 e os 59 anos, ainda que abaixo do limiar crítico definido, são a favor de uma tendência crescente da incidência nas últimas semanas. Apesar deste aumento nos internamentos, mantem-se o reduzido impacto da COVID-19 nos serviços de saúde e na mortalidade, traduzido numa mortalidade geral de acordo com o esperado para a época do ano.

A linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser dominante apesar do aumento de circulação de sublinhagens com potencial impacto epidemiológico, em linha com o que se observa nos restantes países europeus.

Nas próximas semanas, à medida que houver uma estabilização na recolha dos dados usados na vigilância, será possível estimar com maior precisão o valor de cada um dos indicadores.

Recomenda-se a vacinação de reforço, as medidas de proteção individual e a comunicação frequente destas medidas à população.