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Relatório de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19 | Relatório nº 23 - 03/09/2021
O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 294 casos, com tendência estável a decrescente a nível nacional. Apenas no Algarve se observa uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 000 habitantes (635).
No grupo etário de 65 ou mais anos, o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 127 casos, com tendência estável a crescente a nível nacional.
O R(t) apresenta valor ligeiramente inferior a 1, indicando uma tendência estável a decrescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (0,96) e nas regiões Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Nas regiões Norte e Centro, o R(t) é igual ou superior a 1, o que corresponde a uma tendência de incidência estável a crescente nestas regiões.
O número de casos de COVID-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência estável a decrescente, correspondendo a 55% (na semana anterior foi de 59%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.
A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 4,0% (na semana anterior foi de 4,4%) encontrando-se no limiar definido de 4,0%. Observou-se uma diminuição do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias.
A proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 4,5% (na semana passada foi de 5,6%), mantendo-se abaixo do limiar de 10,0%.
Nos últimos sete dias, pelo menos 98% dos casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 85% dos casos.
A variante Delta (B.1.617.2), originalmente associada à Índia, é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% dos casos avaliados na semana 33/2021 (16 a 22 de agosto) em Portugal.
A mortalidade específica por COVID-19 (14,6 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência estável a decrescente.
A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de infeção por SARS-CoV-2 de elevada intensidade, com tendência estável a decrescente a nível nacional, assim como uma tendência estável a decrescente na pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade por COVID-19.