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Relatório de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19 | Relatório nº 3 - 16/04/2021

Relatório de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19 | Relatório nº 3 - 16/04/2021

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) disponibilizam o mais recente relatório com a monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19. O relatório inclui os diversos indicadores descritos no documento das Linhas Vermelhas, nomeadamente a incidência a 14 dias e o índice de transmissibilidade (Rt), nacionais e por região de saúde.

Do resumo do relatório n.º 3 destaca-se o seguinte:

  1. O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 70 novos casos, com tendência estável a crescente a nível nacional.
  2. O valor do Rt apresenta valores superiores a 1 a nível nacional (1,05) e nas várias regiões de saúde do continente, com exceção da região Lisboa e Vale do Tejo (LVT) (0,96). Ao nível nacional, observa-se uma redução do Rt, entre 8 e 11 de abril, de 1,08 para 1,01, sugerindo um desacelerar do crescimento da incidência neste período de tempo.
  3. Considerando o valor de Rt atual (média 5 dias), atingir-se-á a linha dos 120 casos por 100 000 habitantes em um a dois meses.
  4. O número diário de casos de COVID-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente encontra-se atualmente com uma tendência ligeiramente decrescente a estável, encontrando-se abaixo do valor crítico definido (245 camas ocupadas).
  5. A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 1,6%, valor que se mantém abaixo do objetivo definido de 4%. Observou-se um aumento do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos 7 dias.
  6. A proporção de casos confirmados notificados com atraso mantém a tendência decrescente.
  7. Nos últimos 7 dias, todos os casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação, e foram rastreados e isolados 94,3% dos seus contactos.
  8. Com base na sequenciação genómica de amostras recolhidas em março, estima-se que a prevalência de casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 em Portugal da variante B.1.1.7 (associada ao Reino Unido) seja, naquele período, de 82,9%.
  9. Foram identificados 54 casos da variante B.1.351 (associada à África do Sul), cuja prevalência, estimada com base na sequenciação, foi de 2,5%.
  10. Foram confirmados 29 casos da variante P.1 (associada a Manaus, Brasil), cuja prevalência estimada foi de 0,4%, indiciando a sua reduzida circulação no território nacional.
  11. A análise global dos diversos indicadores sugere uma situação epidemiológica com transmissão comunitária de moderada intensidade e reduzida pressão nos serviços de saúde. Verificou-se um ligeiro aumento da transmissão nos grupos etários mais jovens, nas quais o risco de evolução desfavorável da doença é menor.