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Relatório do Programa Nacional para as Hepatites Virais da DGS apresentado em Coimbra

Relatório do Programa Nacional para as Hepatites Virais da DGS apresentado em Coimbra

O acesso generalizado ao tratamento da hepatite C, as taxas elevadas de cobertura da vacinação contra a hepatite B e as políticas inclusivas no contexto dos comportamentos aditivos e dependências, são fatores que contribuem para o sucesso de Portugal no percurso eliminação das hepatites virais crónicas, defendeu o Subdiretor-Geral da Saúde em regime de substituição, André Peralta-Santos. 

Em Coimbra, durante a apresentação do mais recente Relatório do Programa Nacional para as Hepatites Virais (PNHV) da Direção-Geral da Saúde (DGS), que decorreu na Casa Municipal da Cultura, no Dia Mundial as Hepatites (28 de julho), André Peralta-Santos referiu que “Portugal encontra-se entre os 11 Estados-Membros da UE que possuem um plano nacional, devidamente financiado, para combater as hepatites virais crónicas”. O Subdiretor-Geral da Saúde frisou que “apesar dos avanços consideráveis, ainda temos um caminho substancial a percorrer para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de 2030: eliminação das hepatites virais como problema de saúde pública. Este é um contrato social de amplitude global que devemos honrar, é desafiante, porém, alcançável”.

Na apresentação do Relatório, Rui Tato Marinho, Diretor do PNHV da DGS, sublinhou que “as hepatites não são letras; são pessoas que sofrem e morrem por causa destes vírus”. Destacando o diagnóstico precoce, a prevenção, o tratamento e a cura, Rui Tato Marinho disse que Portugal é visto internacionalmente como “exemplo de boas práticas, também ao nível do Plano Nacional de Vacinação”.

O Relatório do Programa Nacional para as Hepatites Virais descreve o estado da arte das hepatites virais em Portugal, em matéria de vigilância epidemiológica, dados sobre prevenção, rastreios e tratamentos. O documento aponta também as principais linhas programáticas, aspetos a melhorar e o roteiro de ação para o ano de 2024.

Este ano, a Câmara Municipal de Coimbra foi parceira do evento, numa altura em que o município se encontra a preparar a subscrição da Declaração de Paris, no âmbito da iniciativa “Cidades na via rápida para acabar com o VIH, as hepatites virais e a tuberculose”.

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