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Válter Fonseca participa em webinar sobre doenças raras em tempo de pandemia

Válter Fonseca participa em webinar sobre doenças raras em tempo de pandemia

O Diretor do Departamento da Qualidade na Saúde (DQS) da Direção-Geral da Saúde, Válter Fonseca, participou esta sexta-feira no webinar “Doenças raras em tempo de pandemia: impacto e desafios na sua gestão”, organizado pelo jornal Público e pela Takeda. 

Um dos temas abordados na sessão, moderada pela jornalista Cláudia Pinto, foi a vacinação contra a COVID-19 nas pessoas com doenças raras, uma situação que está neste momento a ser analisada. 

“Há referência a um ponto na fase 2 [do Plano de Vacinação] sobre as doenças de menor prevalência a serem definidas. É exatamente esse trabalho que está a ser feito com o ajuste de idade ao que é a esperança média de vida de pessoas com doenças raras”, explicou o diretor do DQS. 

Válter Fonseca esclareceu que “não é só a fase 1 que é a fase prioritária”. Existe “prioridade sequencial, atendendo à disponibilidade de vacinas”. 

Na sua intervenção, o diretor do departamento reconheceu que “a decisão de critérios de vacinação é talvez das mais complexas em saúde pública, sobretudo numa situação de emergência e sem nunca esquecer a rarefação de vacinas que chegam a Portugal e à União Europeia”. 

Estas inevitabilidades, explicou, “obrigam a olhar com muita cautela para os critérios de vacinação”. Mas não se pode pensar que umas pessoas são mais importantes do que outras. “Todas as pessoas serão vacinadas desde que haja vacinas. É a universalidade do plano estabelecido para Portugal”.

Lembrando que a COVID-19 tem fatores de risco bem definidos (idade avançada, vulnerabilidade, exposição ao risco e comorbilidades), Válter Fonseca lembrou que não é fácil encontrar as doenças raras nas bases de dados epidemiológicas. No entanto, reforçou, está em curso a análise das doenças de menor prevalência que deverão ser priorizadas para a vacinação contra a COVID-19.

No início do webinar, o diretor do DQS disse que “a pandemia trouxe-nos grandes desafios, mas também oportunidades de melhoria”. E destacou, por exemplo, a deslocalização dos cuidados hospitalares para cuidados mais domiciliários, que foi acelerada, bem como o recurso à teleconsulta e à telemonitorização.

A pandemia obrigou ao adiamento de alguns pontos de avaliação da Estratégia Integrada para as Doenças Raras, mas “não nos afastou do objetivo que é manter uma estratégia bem definida para doenças raras”.

Saiba mais em https://www.publico.pt/2021/02/25/estudiop/noticia/assista-directo-webinar-doencas-raras-tempo-pandemia-impacto-desafios-gestao-1952120