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Portugal - Controlo da Infeção e Resistência aos Antimicrobianos em números - 2013

Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos

Com a presença do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Dr. Fernando Leal da Costa e do Diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos, Professor José Artur Paiva, foi apresentado publicamente, no dia 31 de outubro de 2013, o Relatório "Portugal - Controlo da Infeção e Resistência aos Antimicrobianos em números - 2013".

 

  1. Portugal apresenta elevada taxa de resistência bacteriana aos antimicrobianos, conforme expresso nos dados de vigilância epidemiológica da European Antimicrobial Resistance Surveillance Network (EARS)-Net.
  2. O consumo hospitalar de antimicrobianos em Portugal indicia ser superior à média europeia, conforme indicado pelo inquérito de prevalência de infeção hospitalar e de uso de antimicrobianos do ECDC 2011-2012.
  3. A taxa global de infeção hospitalar estimada para Portugal é mais elevada do que a média europeia, conforme indicam os sucessivos inquéritos de prevalência de infeção hospitalar realizados em Portugal a partir de 1988.
  4. Contudo as taxas de algumas infeções hospitalares são decrescentes, nomeadamente as infeções associadas a cateter venoso central, as infeções urinárias, as bacteriemias e as pneumonias adquiridas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) e as pneumonias adquiridas em UCI neonatais. Mas há outras que apresentam uma tendência para crescer como a infeção do local cirúrgico, nomeadamente em cirurgia do colon, da vesícula biliar e de prótese do joelho, conforme indicam os estudos de vigilância epidemiológica de incidência de infeção.
    É também elevada a taxa de infeção em unidades de cuidados continuados, nomeadamente relacionados com úlceras da pele - conforme estudo da Direção-Geral de Saúde de prevalência de infeção e uso de antimicrobianos em unidade de cuidados continuados (2012). Associado a este facto regista-se também um aumento no consumo de antimicrobianos que merece acompanhamento.
  5. No combate e controle que se pretende dar às infeções hospitalares destacamos o importante passo qualitativo que foi dado com a fusão do Programa Nacional de Controlo de Infeção com o Programa Nacional de Prevenção de Resistência aos Antimicrobianos (a nível central, na DGS, desde fevereiro de 2013) bem como a sua definição enquanto programa nacional de saúde prioritário.

Consulte o relatório anexo.