Orientações Programáticas
VISÃO
Interromper a cadeia de transmissão dos vírus das hepatites virais em Portugal.
MISSÃO
Eliminar as hepatites virais B e C minimizando as suas consequências até 2030 enquanto problema de saúde pública, de acordo com os objetivos preconizados pela Organização Mundial de Saúde.
A prossecução desta Missão exige uma ação concertada e multidisciplinar entre diversos setores e intervenientes, nomeadamente do governo, profissionais de saúde e respetivas Ordens profissionais, investigadores, Academia, organizações da sociedade civil e comunidades de pessoas que vivem com hepatites coordenada pela estrutura responsável pelo Programa Nacional.
ESTRATÉGIAS
O Programa pretende orientar a sua ação, nos próximos três anos, para o reforço das estratégias preventivas baseadas na evidência, para a promoção do acesso precoce ao diagnóstico das infeções e a atempada ligação aos cuidados de saúde e o acesso ao melhor tratamento disponível, ao mesmo tempo procurando advogar pelos direitos das pessoas que vivem com hepatite.
O reforço da Equipa Técnica do Programa, incluindo a nomeação de Coadjuvantes do Diretor e de um Conselho Científico multidisciplinar alargado, constituído por peritos nacionais e internacionais é um passo essencial para a execução da ação.
Para isso, é fundamental
- Conhecer a epidemiologia das hepatites virais
- Promover a literacia em saúde da população em geral e dos profissionais de saúde
- Comunicar
- Garantir a qualidade e a segurança das intervenções
- Advogar pelos direitos das pessoas que vivem com hepatites virais
- Assegurar um efetivo compromisso multissetorial e a partilha de responsabilidades
- Contribuir para a resposta global às hepatites virais e colaborar no esforço conjunto para a redução do impacto das hepatites na região da OMS Europa e na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
METAS DE SAÚDE A 2025
- Existência de um sistema de informação integrado no sistema de informação nacional, capaz de gerar informação sobre vigilância de surtos e indicadores sobre a monitorização e avaliação da resposta nacional às hepatites virais;
- Aumentar, anualmente, em 33% o número de rastreios para VHB e VHC;
- Reduzir em 50% a mortalidade associada à infeção crónica por VHB e por VHC;
- Reduzir em 100% o número de crianças infetadas por VHB por transmissão vertical;
- Tratar 100% das pessoas infetadas com hepatite B e C elegíveis para tal.