Programa Nacional
para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares

VISÃO
Promover
uma atuação planeada e organizada ao longo de todo o sistema de saúde, que
tente não apenas evitar as doenças cérebro-cardiovasculares mas também reduzir
as incapacidades por elas causadas e prolongar a vida.
MISSÃO
Reduzir o risco cardiovascular através da prevenção e controlo dos fatores de risco modificáveis, nomeadamente colaborando com outros programas prioritários, assim como através da deteção e tratamento precoces de causas de acidentes vasculares, como doença arterial e cardíaca. Garantir a terapêutica adequada nos eventos críticos, de enfarte agudo do miocárdio (EAM) e de acidente vascular cerebral (AVC), através de um alinhamento interinstitucional que promova a utilização das Vias Verdes, nomeadamente otimizando o desempenho e a articulação entre o sistema de emergência pré-hospitalar (INEM) e os hospitais. Promover maior equidade nacional no acesso atempado a centros de tratamento agudo de EAM e de AVC. Promover o desenvolvimento da reabilitação após AVC e após EAM, para minimizar as sequelas crónicas decorrentes destas doenças
METAS
DE SAÚDE a 2025
A.
Avaliação da necessidade de camas de
Unidade de AVC de acordo com a incidência de AVC na região
B.
Melhorar a cobertura nacional de equipas
e unidades de AVC de forma a tornar o acesso ao doente com AVC agudo mais
equitativo no país e não superior a 60 minutos
C.
Aumentar o número de camas de Unidade de
AVC no país de modo a garantir até 2025 que 75% dos doentes com AVC agudo
possam aí ser internados, devendo aumentar depois em 5% anualmente para se
atingir o objetivo do Stroke Action Plan for Europe de 90% até 2030
D.
Assegurar que 95% dos elegíveis fazem tratamento
de recanalização no AVC isquémico:
•
Trombólise >12% casos (atingir >20%
até 2030)
• Tratamento endovascular > 10% casos
E. Promover o registo sistemático de indicadores de qualidade de abordagem do doente com AVC nos sistemas informáticos do SNS, incluindo os relativos ao resultado funcional