Modelo de Governação
Rede de Governação do Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde
O modelo de governação do PAPVSS baseia-se em estruturas funcionais, propostas em cada nível de intervenção e terão a seu cargo a liderança na abordagem da violência no setor da saúde. Estas estruturas funcionais designam-se grupos operativos, existindo, ainda, pontos focais (que integram e coordenam os grupos operativos) nos níveis regional, institucional e local. O nível regional é o nível das Administrações Regionais de Saúde; o institucional é o que se refere aos estabelecimentos ou serviços de saúde, ou, ainda, qualquer outro serviço ou organismo do Ministério da Saúde; o nível local, no presente PAPVSS, refere-se aos departamentos, serviços, gabinetes ou unidades funcionais.
Toda a estrutura do PAPPVSS articula-se com o Gabinete de Segurança para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde (Gabinete de Segurança).
A. Composição das Equipas
- Coordenação Nacional do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida:
- Daniela Machado (Coordenadora);
- André Rosa Biscaia;
- Bárbara Menezes;
- Dina Oliveira;
- Marta Chaves da Silva.
- Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde – Grupo Operativo Nacional
- André Rosa Biscaia - Coordenador do PAPVSS
- Médico de Medicina Geral e Familiar - Unidade de Saúde Familiar Marginal, Agrupamento de Centros de Saúde Cascais, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP
- Maria Inês Lopes Andrade Espírito Santo
- Assistente Social - Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central - EPE, Hospital de Santa Marta
- Maria José Loures Moreira Pereira
- Enfermeira - Unidade de Saúde Pública, Agrupamento de Centros de Saúde de Sintra, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP
- Nelson Manuel Ferreira da Mota Gaspar
- Médico de Medicina Geral e Familiar – Unidade de Saúde Familiar Dafundo, Agrupamento de Centros de Saúde Lisboa Ocidental e Oeiras, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP
- Rita Pereira da Silva de Medeiros
- Médica, Interna de Medicina Geral e Familiar - Unidade de Saúde Familiar Marginal, Agrupamento de Centros de Saúde Cascais, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP
- Sónia Alexandra Pinote Bernardes
- Psicóloga - Serviço de Saúde Ocupacional do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, EPE
- Susana Alexandra Machado Teixeira
- Enfermeira - Departamento de Saúde Pública, Administração Regional de Saúde do Norte, IP
- André Rosa Biscaia - Coordenador do PAPVSS
- Pontos Focais Regionais – Grupo Operativo Regional:
- Susana Teixeira (ARS Norte, IP);
- Lúcio Meneses Almeida (ARS Centro, IP);
- Maria Fernanda Marreiros (ARS Alentejo, IP);
- Marta Chaves (ARS Algarve, IP);
- Maria Fátima Ramalho (ARS Lisboa e Vale do Tejo, IP)
- Rede de Pontos Focais Institucionais (PFI) – Grupo Operativo Institucional:
- Constituída em conjunto com o Gabinete de Segurança do Ministério da Saúde (GS) integrando todas as instituições do SNS, alguns com mais do que um ponto focal.
- Rede de Pontos Focais Locais (PFL) – Grupo Operativo Local:
- Nomeação é promovida com a orientação dos pontos focais institucionais.
B. Funções e Atribuições
- Grupo Operativo Nacional
- Estabelecer a articulação com a Coordenação Nacional do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida;
- Estabelecer a articulação com o Gabinete de Segurança para a Prevenção e o Combate à Violência contra os Profissionais de Saúde, que funciona junto do Ministério da Saúde, conforme decorre do Despacho n.º 2102/2020, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 31, de 13 de fevereiro de 2020;
- Operacionalizar a coordenação da atividade do modelo de governação instituído em articulação com outros programas, atividades e serviços;
- Produzir e divulgar documentação técnico/normativa para todos/as os/as trabalhadores/as do setor da saúde no que respeita à área da prevenção da violência, incluindo instrumentos de avaliação;
- Estabelecer mecanismos de cooperação com outras entidades de âmbito nacional e internacional com intervenção no domínio da prevenção da violência no setor da saúde, promovendo sinergias que permitam agilizar a intervenção;
- Elaborar anualmente relatório de atividades do PAPVSS, a incluir no plano e relatório de atividades do Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida.
- Grupo Operativo Regional
- Monitorizar as práticas de prevenção e gestão da violência nas diferentes instituições;
- Assegurar uma abordagem, linguagem e competências consistentes e comuns;
- Identificar e disseminar boas práticas;
- Apoiar os elementos dos Pontos Focais Institucionais e Grupo Operativo Institucional (GOI), promovendo a sua constituição e assegurando condições de trabalho;
- Assegurar formação aos GOI e Grupo Operativo Local (GOL);
- Implementar, em conjunto com as Comissões de Ética, Gabinetes Jurídicos, Gabinetes do Cidadão e os Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho, o sistema de notificação e registo os casos de violência na Administração Regional de Saúde;
- Fornecer aconselhamento e suporte;
- Analisar de modo global e integrado os relatórios e propostas de intervenção de prevenção, gestão e formação sobre violência no setor da saúde;
- Propor a revisão das orientações emanadas, em conjunto com as Comissões de Ética, Gabinetes Jurídicos, Gabinetes do Cidadão e os Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho;
- Elaborar anualmente relatório regional de atividades do PAPVSS.
- Grupo Operativo Institucional
- Articular com e integrar as orientações definidas pelo GOR;
- Monitorizar a implementação do Plano PAPVSS a nível institucional;
- Coordenar as intervenções relacionadas com a prevenção da violência e abordagem dos
- episódios de violência na sua instituição;
- Definir procedimentos e medidas apropriadas;
- Articular com a Direção/Administração, com os departamentos, unidades e serviços existentes e com o Conselho da Comunidade;
- Apoiar os elementos dos Grupos Operativos Locais (GOL) de cada departamento, unidade
- ou serviço;
- Monitorizar e analisar a violência de modo integrado no âmbito institucional;
- Identificar situações com elevado risco de violência a partir da informação disponível (ocorrências, registos, contactos, observações);
- Elaborar anualmente relatório institucional de atividades do PAPVSS.
- Grupo Operativo Local
- Enquadrar, apoiar e coordenar a abordagem da prevenção e gestão da violência no âmbito concreto de cada serviço/departamento/unidade;
- Articular com o GOI e integrar as suas orientações;
- Promover ou realizar a notificação dos episódios de violência;
- Analisar cada episódio, tendo por base técnicas de abordagem de incidentes críticos, na procura da causa raiz do problema;
- Apoiar os trabalhadores, ouvindo-os no pós-incidente;
- Procurar soluções prudentes e identificar as medidas corretivas e preventivas a aplicar;
- Intervir em procedimentos que permitam a responsabilização e eventual reabilitação da pessoa agressora;
- Promover a abordagem de cada episódio de violência como uma oportunidade de reflexão e aprendizagem;
- Manter o registo dos episódios de violência na unidade;
- Identificar situações com elevado risco de violência na unidade a partir da informação disponível (ocorrências, registos, contactos, observações);
- Propor e colaborar nos processos de formação;
- Promover o preenchimento do modelo de Participação e Qualificação de Acidente de Trabalho quando pertinente;
- Garantir que os procedimentos estipulados são cumpridos;
- Garantir que todos os profissionais conhecem os procedimentos e sabem como atuar em
- episódios de violência;
- Garantir um estado de prontidão para abordagem dos episódios de violência;
- Agir no episódio de violência quando ela acontece;
- Proteger a vítima e assegurar que fica em segurança após situação de violência;
- Elaborar anualmente relatório local de atividades do PAPVSS.