Inquérito Nacional sobre Hábitos de Alimentação e de Atividade Física em Contexto de Pandemia COVID
Os dados deste inquérito vêm confirmar a tendência de melhoria dos níveis de atividade física da população: 54,3% dos inquiridos apresentam níveis adequados de atividade física para a promoção da saúde (vs. 46% em 2020 e 48.1% em 2017). Não obstante, aumentou também o tempo sedentário, sendo este de 7 ou mais horas por dia para 46,4% dos inquiridos (38.9% em 2020).
Entre as atividades mais praticadas, destaca-se a caminhada, seguida pelas atividades de fitness, treino de força e corrida (estas últimas duas significativamente mais adotadas pelos homens). Quanto às atividades do dia-a-dia, as tarefas domésticas continuam a prevalecer nas mulheres (84.7% vs. 46.3% nos homens) e o subir e descer escadas como forma de se manter ativo é reportado por cerca de 62% dos inquiridos.
Os resultados deste inquérito também sugerem que a atividade física e o comportamento alimentar se parecem influenciar mutuamente, sublinhando a importância de uma abordagem integrada na promoção destes comportamentos. Abordagem esta que também terá de ter em conta género, idade, e situação socioeconómica, já que a análise combinada aponta para um perfil de risco em que ser mulher, ter idade inferior a 45 anos e perceção de má situação financeira se associa a um aumento do risco de menores níveis de atividade física e mudança para pior perfil alimentar. Ser homem e ter mais de 46 anos está associado maiores níveis de atividade física e manutenção ou mudança de bom perfil alimentar.
REACT-COVID 1.0
A Direção-Geral da Saúde realizou um estudo para conhecer os comportamentos alimentares e de atividade física dos portugueses em confinamento, no contexto da pandemia da COVID-19.
O estudo foi feito com base em dados recolhidos entre 9 de abril e 4 de maio, com uma amostra de 5874 indivíduos (16 anos ou mais) em confinamento, através de inquérito online e inquérito telefónico.
Os resultados podem ser consultados no relatório infográfico de resultados.