Quedas

As quedas têm um pesado impacto económico nas famílias, na comunidade e na sociedade.

A Organização Mundial da Saúde indica que os fatores de risco associados às quedas podem ser multifatoriais e refletem a multiplicidade de determinantes da saúde que, direta ou indiretamente, afetam o bem-estar.

Estes fatores podem ser biológicos, como é o caso da idade e condições de saúde agudas ou crónicas, comportamentais, socioeconómicos, como é o caso do isolamento social, fraca rede de apoio social, baixos rendimentos e, por último, ambientais, como é o caso, nomeadamente, dos perigos existentes no ambiente envolvente, na inexistência de estruturas de apoio à mobilidade ou nas barreiras à mobilidade no espaço físico.

Quantos mais fatores de risco uma pessoa tiver, maior é o risco de queda. Alguns fatores de risco podem ser alterados, mas nem todos podem ser eliminados.

Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2015-2020 determina, no Objetivo Estratégico 6, “Prevenir a Ocorrência de Quedas”, que no final de 2020:

1) 95% das instituições prestadoras de cuidados de saúde implementaram práticas para a prevenção e redução da ocorrência de quedas.
2) O número de quedas nas instituições do Serviço Nacional de Saúde ou com ele convencionado, devem reduzir 50% em cada ano, face ao ano anterior.