Úlceras de Pressão
As úlceras de pressão, em particular, e as feridas crónicas, em geral, causam sofrimento, aumentam a prevalência de infeções, diminuem a qualidade de vida dos doentes e dos seus cuidadores podendo, em situações extremas, levar à morte.
A prevenção de úlceras por pressão é um desafio organizacional, pois requer uma abordagem interdisciplinar e adaptada ao risco específico de cada doente, sendo, também, necessário existir uma cultura organizacional que promova o trabalho em equipa e a comunicação eficaz.
De facto, as instituições prestadoras de cuidados de saúde devem ter sistemas e estruturas de governação para a prevenção e a gestão de úlceras por pressão, designadamente, a implementação de procedimentos e protocolos baseados na melhor evidência e a avaliação do risco e sistemas de notificação para identificar, investigar e atuar com prontidão para reduzir a frequência e a severidade das úlceras por pressão.
As instituições devem realizar, de forma sistemática, a avaliação do risco, a prevenção e o tratamento das úlceras por pressão, de acordo com a realidade institucional, realizar auditorias internas para assegurar a melhoria contínua destas práticas e implementar planos de comunicação/educação ao doente e ao cuidador.
O Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2015-2020, determina, no Objetivo Estratégico 7, as metas a serem atingidas no final de 2020:
1) 95% das instituições prestadoras de cuidados de saúde implementaram práticas para avaliar, prevenir e tratar úlceras por pressão.
2) As instituições do Serviço Nacional de Saúde ou com ele convencionado reduzem em 50%, face a 2014, o número de úlceras de pressão adquiridas nas instituições.
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