Guiné Bissau
Na sequência dos pedidos de colaboração solicitados pelas autoridades da Guiné Bissau foram já identificadas as eventuais áreas de colaboração, que deverão ser consubstanciadas num Plano de Ação bilateral, contemplando as seguintes áreas: Saúde materno-infantil e reprodutiva; Formação de recursos humanos de Saúde; Capacitação na organização e gestão de serviços de Saúde, com enfoque na Saúde Pública, Cuidados de Saúde Primários, Unidades e Serviços Hospitalares e respostas dirigidas aos Comportamentos Aditivos e Dependências; Apoio técnico e consultoria em planeamento e gestão; Apoio na implementação de serviços de urgência/emergência e reforço do sistema regulamentar do medicamento e fortalecimento da colaboração através do INFARMED.
A permanente instabilidade institucional na Guiné Bissau tem impedido a implementação das ações.
De referir, todavia, apoio de Portugal no combate à doença por vírus ébola, que manteve em 2015 e durante seis meses, uma equipa nacional multiprofissional em Bissau, coordenada pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) em articulação com elementos do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e da Direção-Geral da Saúde (DGS). Um dos objetivos projetados e concretizados foi a implementação de uma unidade móvel laboratorial para o diagnóstico laboratorial de Ébola. A Missão terminou em dezembro de 2015, com transferência do laboratório móvel da Missão Portuguesa para as instalações do Instituto Nacional de Saúde da Guiné Bissau (INASA). Posteriormente, em 2016, e por igual período de seis meses, uma outra equipa portuguesa da DGS e do INSA permaneceu em Bissau, no contexto de uma pareceria com o Center for Disease Control and Prevention (CDC Atlanta) e o INASA, com o objetivo de dar formação nas vertentes de vigilância, controlo e prevenção de doenças infeciosas que constituam um risco para a Guiné Bissau. Esta colaboração bilateral dever-se-á manter em 2017.